O agorismo é uma filosofia política fundada por Samuel Edward Konkin III que definiu um agorista como um praticante consciente da "contra-economia". O objetivo dos agoristas é uma sociedade na qual todas "relações entre as pessoas são de trocas voluntárias – um livre mercado". O termo vem da da palavra grega "Ágora", um local aberto para assembléias e mercado nas antigas cidades-estados gregas. Ideologicamente, é um termo representando um tipo revolucionário de anarquismo pró-mercado. A característica que distingue o agorismo das demais formas de anarquismo de mercado é que sua estratégia tem por ênfase a contra-economia, entendida como atividades pacíficas de mercados negros livres do pagamento de impostos.
Os agoristas são uma variedade da Esquerda pró-mercado. Os agoristas consideram a propriedade intelectual ilegítima, existem diferentes tipos de agoristas, aqueles que vêm suas ideias uma evolução do anarquismo mutualista que remete a Pierre-Joseph Proudhon na França e a Benjamin tucker nos Estados Unidos que buscam aproximar o Agorismo clássico de suas ideias e os Agoristas que vêm em suas ideias uma evolução das de Murray Rothbard como uma evolução para esquerda do anarcocapitalismo. Como o mutualismo, o agorismo advoga um "livre mercado não-capitalista".
A propriedade privada, particularmente a terra, não continuaria infinitamente, e sim se usaria apenas enquanto haja uma capacidade regular para evitar que seja considerada abandonada, ou seja no agorismo a propriedade da terra se baseia na "posse e uso". Alguns anarcocapitalistas não-agoristas crêem que "toda" propriedade deveria ser Privada, enquanto os agoristas acreditam que a propriedade coletiva pode ser permitida, assim como a propriedade de "ocupação e uso".
Os agoristas vêem as empresas favorecidas pelo governo como um vínculo da ilegitimidade do Estado com muitos desses negócios. Crêem que as restrições estatais que limitam a responsabilidade nas empresas corrompem os negócios de tal maneira que os gerentes atuam irresponsavelmente com os Ativos das empresas. Por exemplo, se esses negócios pagam excessivamente aos executivos e não podem resolver dívidas contratuais, muitas leis estatais protegem os salários daqueles que são responsáveis pela bancarrota. Os agoristas afirmam que a responsabilidade não pode desaparecer simplesmente por uma lei governamental. O agorismo não se opõem a modelos diferentes de empresas vêem a autogestão em cooperativas uma possibilidade aceitável a sociedade agorista estas sendo controladas por seus trabalhadores, porem não se opondo ao surgimento de cooperativas socializadas e modelos convencionais de empreendimento ou a propriedade privada de meios de produção.
Os agoristas tendem a se opor aos copyrights e patentes como um monopólio ilegítimo assim sustentou Benjamin Tucker. Promovem e sustentam uma reconciliação entre as obras de autores diferentes como Pierre-Joseph Proudhon e David Friedman em parte reconhecendo as diferenças terminológicas, sendo a mais evidente a palavra "propriedade".
Samuel Edward Konkin III (Sek3) |
Não da pra ler nada
ResponderExcluirPessoal este blog foi abandonado pelo autor a algum tempo, nem o designer foi atualizado, ele está atuamente usando este aqui:
ResponderExcluiroinimigodorei.wordpress.com
Me tornei agorista e fã do agorismo, graças a artigos bem explicados como este.
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