Dezenas de corporações têm tentado fechar o The Pirate Bay durante anos, mas, até agora, nenhuma delas obteve êxito em barrar a livre navegação do icônico navio pirata. A resistência demonstrada pelo serviço nos últimos tempos fez com que muita gente acreditasse que a infraestrutura atualmente montada para fazê-lo funcionar é grande o suficiente para bater de frente com os servidores do Facebook ou Twitter, mas a realidade é um pouquinho diferente.
De acordo com informações oficiais divulgadas recentemente pelos próprios responsáveis pelo site, hoje em dia o The Pirate Bay depende de apenas 21 máquinas virtuais hospedadas em diferentes países ao redor do mundo por servidores comerciais que sequer fazem ideia de que estejam armazenando dados do serviço. Dessas máquinas, oito são usadas para páginas web, seis para o motor de busca e duas para bancos de dados. O resto dos PCs são usados para fins mais técnicos, como analisar estatísticas, lidar com o proxy e manter um controlador-geral.
No total, a infraestrutura do TPB resume-se em 182 GB de memória RAM, 94 processadores e 620 GB de armazenamento em disco – uma capacidade razoavelmente pequena, considerando o tamanho e fluxo de tráfego do site. Utilizando servidores descentralizados e de terceiros (em vez de comprar os seus próprios), a equipe do The Pirate Bay consegue reduzir muito os custos necessários para manter o serviço no ar, além de ter maior facilidade para realizar consertos de emergência caso determinado provedor acabe saindo do ar.
Vale observar, contudo, que o navio pirata nem sempre trabalhou com tal configuração – a decisão de mover o site para servidores na nuvem foi tomada há dois anos e, no começo, apenas 17 máquinas compunham a infraestrutura do TPB. Vale lembrar, contudo, que o serviço ainda conta com uma fraqueza incômoda: seu domínio, que precisa ser constantemente alterado para fugir de perseguições judiciais.
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